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Endocrinologia: que bicho é esse?


A partir da etimologia da palavra endocrinologia podemos extrair o seu conceito mais simples, de origem grega endo vem de interno, krino de separar, secretar, e logos de estudo, ou seja, estudo da secreção interna. Mas que secreção é essa? Estamos falando de substâncias reguladoras de atividades celulares, dos órgãos e tecidos dos organismos que são os hormônios. Logo, endocrinologia é um ramo da ciência destinado ao estudo das variações hormonais e suas glândulas secretoras.  

Um breve histórico

Um certo francês de nome Claude Bernard, fisiologista que enfatizava as diferenças entre o meio externo que circunda o animal e o meio interno que banha as células do corpo, concluiu que o controle desse meio interno proporciona uma maior independência dos animais em relação ao meio ambiente circundante. 
 

 



A tendência do corpo normal em manter um estado de equilíbrio é denominada homeostase, esse termo foi inventado por Walter Cannon. Os hormônios exercem papel fundamental na comunicação celular, que por sua vez é requerida para o alcance da homeostase.



O primeiro hormônio foi descoberto por William Bayliss e Ernest Starling, a secretina. O termo hormônio do grego hormaein, excitar foi sugerido em 1908 por Starling.
 

Considerações

Quando se fala em secreção muitas pessoas se reportam logo ás excretas externas do corpo que são visíveis, tais como o suor, a urina, a lágrima, dentre outros, porém, internamente também acontecem secreções que auxiliam no equilíbrio do organismo que no entanto passam despercebidas pela população em geral, afinal de contas ninguém visualiza a liberação de insulina pelo pâncreas, que por sua vez é o hormônio regulador da quantidade de glicose no sangue.



Fontes consultadas
           
ROSS, Michael H; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas. Em correlaçao com biologia celular e molecular. 5. ed São Paulo, SP: Guanabara Koogan, 2008. 779 p.

RANDALL, David J.,; BURGGREN, Warren; FRENCH, Kathleen. Eckert fisiologia animal : mecanismos e adaptacoes. 4. ed Rio de Janeiro: Guanabara, 2000. 729 p




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